A indústria de pneumáticos deve ter movimentação similar a 2022. É o que apontam as projeções realizadas pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP). De acordo com a associação, as vendas totais de pneus nacionais devem ter um aumento de apenas 2% em 2023, passando de 56,5 milhões de unidades comercializadas em 2022, para 57,6 milhões neste ano.
A associação prevê um cenário econômico instável, com projeções de recuo nas vendas de veículos e equipamentos novos e quebra na safra agrícola. Estes fatores devem impactar diretamente os segmentos de comerciais leves, agrícola e carga, apontando para quedas de 3,3%, 9,7% e 6,5%, respectivamente.
Vendas totais de pneus comerciais leves devem cair de 8,54 milhões unidades em 2022 para 8,27 milhões neste ano. Pneus agrícolas encerraram o ano passado com 896 mil unidades comercializadas e, para este ano, a previsão é de 809 mil unidades vendidas.
O setor de cargas fechou 2022 com 7,48 milhões de unidades vendidas e a previsão para este ano é de 6,99 milhões pneus vendidos, apontando queda de 6,5%.
“Teremos mais um ano desafiador. As vendas nacionais de pneus devem apresentar um leve crescimento, apesar de todas as dificuldades a serem enfrentadas”, analisa Klaus Curt Müller, presidente executivo da ANIP.
Em 2018, a quarta edição da Expoforest contou com uma atração especial: o 1º Campeonato de Operadores de Forwarders. Grandes empresas do setor de base florestal indicaram seus melhores operadores para uma competição de habilidade e velocidade. Foram 10 participantes de empresas como: Sylvamo, Dexco, Eldorado, Suzano e Klabin.
Rodrigo Lemes da Silva, da Klabin, foi o grande vencedor daquela edição. Ele conta que treinou bastante para a competição. Apesar de trabalhar com mais frequência na operação de harvester, ele também opera forwarder quando há necessidade. “Dois meses antes do campeonato eu comecei a me dedicar mais à operação do forwarder. Em média eram duas horas por dia fazendo o baldeio com este equipamento. Fizemos algumas seleções internas na empresa e acabei ficando em primeiro.”
Naquela edição a fabricante PONSSE ofereceu a ele, como prêmio, uma viajem à Finlândia. Lá ele conheceu a fábrica da PONSSE e participou do campeonato de forwarder da FinnMETKO, onde ficou em terceiro lugar.
E agora em 2023, quem será o melhor operador de forwarder do Brasil? Em breve as inscrições serão abertas para a segunda edição. Fique conectado às nossas redes sociais para saber mais.
Um estudo inédito da Embrapa Florestas (PR) começou a mensurar os dados de acúmulo de carbono em produtos florestais madeireiros (PFM). Entre eles estão: madeira serrada, painéis de madeira, papel e papelão, bem como resíduos descartados destes materiais.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Florestas, Luiz Marcelo Rossi, responsável pela coordenação do relatório sobre a remoção dos PFM, a metodologia do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC-2006) estabeleceu modelos, cálculos e dados de referência, como a densidade de cada madeira considerada e o teor de carbono dos produtos. “A madeira é composta por carbono em cerca de 50%, assim todo PMF, como um móvel, um livro, uma tábua contém carbono que foi retirado da atmosfera pelas árvores. Dessa maneira o carbono permanece armazenado no produto até que inicie a decomposição e consequente emissão e CO2 após o uso. Assim, a produção e uso de PMF é uma forma de aumentar a remoção de CO2 da atmosfera contribuindo para redução dos efeitos das mudanças climáticas”, afirma Rossi. A contribuição dos produtos florestais na remoção de CO2 representa cerca de 13% das emissões brutas do setor Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Florestas (LULUCF).
Foto: Luciane C. Jaques