Entre as principais pragas que ameaçam os plantios de eucaliptos estão as formigas cortadeiras. De acordo com a Embrapa Florestas, elas são consideradas o principal problema para as florestas de eucalipto no Brasil, em especial as saúvas (Atta spp.) e quenquéns (Acromyrmex spp.). O desfolhamento causado por formigas pode reduzir a produção de madeira no ano seguinte em um terço e, se isto ocorrer no 1º ano de plantio, a perda total pode chegar a 13% no final do ciclo de colheita.
Cupins; lagartas desfolhadoras; insetos da ordem Lepidoptera, que em sua fase larval se alimentam de folhas; besouros desfolhadores; coleobrocas, que são insetos broqueadores; e insetos que sugam seiva, como os psilídeos, as cigarrinhas, os trips e os pulgões também são ameaças consideráveis.
Em Mato Grosso do Sul, uma equipe composta por 43 fiscais estaduais agropecuários e agentes operacionais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), receberam durante o mês de março uma capacitação sobre atualização fitossanitária das principais pragas do eucalipto. O conteúdo foi ministrado pelo Prof. Dr. Carlos Frederico Wilcken, da UNESP de Botucatu. O objetivo do treinamento foi iniciar as ações de monitoramento das pragas associadas às florestas plantadas, com foco no complexo de lagartas e outras pragas.
Foto: Dalva Luiz de Queiroz/Embrapa Florestas
O uso de drones no setor florestal foi um dos temas apresentados durante o seminário “Aviação agrícola no setor florestal: oportunidades e desafios”. O encontro ocorreu no dia 21 de março, em comemoração ao Dia Internacional das Florestas, no campus da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, em Botucatu/SP.
A iniciativa, que faz parte do programa BPA Brasil (Boas Práticas Aeroagrícolas); é uma parceria entre o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) e Sebrae Nacional e discutiu tecnologias utilizadas por aviões e drones em atividades florestais.
Cerca de 150 pessoas participaram do seminário que teve apoio da FCA/Unesp, da Indústria Brasileira da Árvores (Ibá) e da Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas – Florestar São Paulo.
O seminário foi dividido em duas partes. Pela manhã, palestras foram ministradas por especialistas de diferentes áreas do setor florestal. Durante a tarde, aconteceram demonstrações práticas com drone na proteção de florestas.
O diretor-executivo da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore/MS), Benedito Mário Lázaro apresentou um case de sucesso sobre o uso de aviões agrícolas no combate a incêndios florestais. “Nos últimos dois anos, associadas da Reflore/MS alugaram aeronaves que ficaram de prontidão em caso de incidentes. Isto tem trazido ótimos resultados para o combate às queimadas em Mato Grosso do Sul, mitigando prejuízos”, explicou Dito Mário.
Foto: Davi Etelvino/Kolecti
A maior produtora e exportadora nacional de papéis para embalagens e embalagens de papel inaugurou um terminal próprio no Porto de Paranaguá. A Klabin, iniciou no dia 22 de março as operações do Terminal Portuário Klabin (PAR-01), localizado no cais comercial do porto paranaense.
Com capacidade para receber até um milhão de toneladas de celulose e papel por ano, a estrutura faz parte do pacote de investimentos em logística da companhia no estado do Paraná. A partir de agora, o descarregamento de celulose de fibra curta e longa, celulose fluff e papel, que vem da Unidade Puma, localizada em Ortigueira (PR), e da Unidade Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR), poderá ser realizado dentro do Porto de Paranaguá.
O terminal abrange uma área de 27.530 m² que foi arrendada pela Klabin por 25 anos. A nova operação traz produtividade e competitividade a Klabin em Break Bulk, modalidade de transporte marítimo de cargas sem a utilização de contêineres, que embarca grandes volumes diretamente na parte interna dos navios.
A localização do novo terminal tem conexão ferroviária direta com a fábrica da Klabin, em Ortigueira. “O Porto de Paranaguá é um dos mais importantes do Brasil, além de ser a principal rota de escoamento da produção da Klabin no estado”, disse o diretor de Planejamento Operacional, Logística, Suprimentos e TI da Klabin, Roberto Bisogni.
Foto: Jonathan Campos/AEN