A alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em transações que evolvem cavaco de madeira em Mato Grosso do Sul, que era de 17%, deixou de ser cobrada.
De acordo com o secretário de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, a medida acompanha a evolução da cadeia produtiva das florestas, que deverá receber nos próximos anos, apenas para o segmento de celulose, investimentos de mais de R$ 34 bilhões em celulose. “Modernizamos a cadeia, damos competitividade à cadeia de cavaco em Mato Grosso do Sul. Nós temos uma série de empresas hoje que fazem o cavaco e fornecem. Então elas pegam o eucalipto, fazem o cavaco e fornecem para toda a cadeia produtiva”, explicou.
O diretor-executivo da Reflore-MS, Benedito Mário Lázaro, conta que havia uma dificuldade muito grande, pois a taxa de ICMS inviabilizava economicamente a produção e comercialização de cavaco de madeira. A mudança chega como um grande incentivo, já que existem muitas empresas utilizando a matéria-prima em caldeiras, como combustível. “Este já é um pleito que nós estamos há algum tempo fazendo para que pudéssemos dar mais competitividade à cadeia e atrair novas empresas que façam essa prestação de serviço”, conclui ele.