Os investimentos não param no setor de florestas plantadas e produtos derivados de madeira. De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, o segmento de celulose e papel tem previsão de mais R$ 63 bilhões em investimentos. Suzano, Klabin, CMPC e Arauco estão com os maiores projetos. O maior deles é o Cerrado, da Suzano, que tem previsão de aportar R$ 19,3 bilhões.
Outro termômetro que indica o aquecimento da indústria está na geração de empregos. A LD Celulose, parceria entre a brasileira Dexco e a austríaca Lenzing, gera mais de mil empregos diretos na região do Triangulo Mineiro. Em plena expansão, tem por objetivo construir uma das maiores indústrias de celulose solúvel do mundo. Na segunda quinzena de setembro a LD Celulose anunciou novas vagas em diversas áreas, que vão desde funções administrativas até operações na fábrica e na floresta.
Também em setembro, a Veracel, instalada no sul da Bahia, abriu inscrições para o Programa Jovem Aprendiz. Foram oferecidas vagas para jovens entre 18 e 21 anos, com objetivo de desenvolver a mão de obra da região e identificar talentos para futuras oportunidades na empresa.
De acordo com o Estudo Setorial lançando pela Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI), o número de empregos gerados pelo setor da indústria da madeira, em 2020, foi de 158.972 postos. Quando computados os números de toda a indústria de madeira sólida, que também engloba a indústria moveleira, é quase o dobro: 334.388 postos de trabalho. “Já quando analisamos o setor de base florestal como um todo, que engloba as indústrias madeireira, moveleira, de silvicultura, os segmentos de papel e celulose, este indicador atinge 612.527 empregos”, explica o presidente da ABIMCI, Juliano Araujo.
