Divulgado no fim de setembro, o estudo Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2021, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou crescimento na produção silvicultural do Brasil, de 2020 para 2021.
O valor da produção florestal (que inclui nativas e plantadas) atingiu o recorde de R$ 30,1 bilhões, com alta de 27, 1% e produção em 4.884 municípios. O valor da produção da silvicultura, que leva em conta apenas florestas plantadas, continua superando o da extração vegetal, o que ocorre desde o ano 2000. A silvicultura manteve a trajetória de crescimento retomada em 2020 (alta de 21,3% em relação a 2019) com aumento de 26,1%, alcançando R$ 23,8 bilhões em 2021.
“Os produtos florestais valorizaram muito em 2021. Este aumento está relacionado à alta do dólar e, também, à volta da produção das indústrias. A alta mais expressiva ocorreu no valor de produção florestal (27,1%). Desse valor, grande parte (79,3%) vem da silvicultura, ou florestas plantadas, enquanto a extração vegetal responde por 20,7%” analisa Carlos Alfredo Guedes, gerente de Agropecuária do IBGE.
Ele explica que, a cada ano, cresce a participação da silvicultura no valor de produção do setor, e cai a do extrativismo vegetal. O que não significa que a extração vegetal esteja diminuindo e, sim, que o valor dos produtos da silvicultura está crescendo.