A unidade da CMPC em Guaíba, no Rio Grande do Sul, bateu um novo recorde. A produção de celulose registrada em 2022 atingiu a marca histórica de 2.063.093 toneladas, superando o ano anterior que representava o maior volume até então.

De acordo com a empresa, mais de 90% do que foi produzido teve como destino a exportação para os mercados da Europa e Ásia, especialmente a China. O restante é direcionado para a cadeia produtiva brasileira.

“É uma alegria podermos, mais uma vez, atingir um recorde tão significativo e que tangibiliza os esforços realizados em todas as áreas para que possamos chegar em número tão expressivo de produção em nossa unidade”, afirmou Mauricio Harger, diretor-geral da CMPC Brasil.

 

Foto: CMPC/Divulgação

De acordo com dados divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – FINDES, a produção de celulose e papel no estado teve bom desempenho em 2022. Os números revelados em fevereiro apontam que o aumento da demanda do mercado externo contribuiu para que a produção dos produtos derivados de árvores cultivadas crescesse 7,3% em 2022, na comparação com 2021.

Os dados foram compilados pelo Observatório da Indústria da Findes e fazem parte da pesquisa de Produção Industrial Mensal (PIM) do IBGE. A PIM mostrou ainda que a indústria geral do Espírito Santo fechou 2022 com queda de 8,4%, na comparação com o ano anterior, frente à redução de 0,7% registrada pelo país. Entre os principais responsáveis pelo indicador negativo capixaba estão a indústria extrativa (-18,7%) e alguns setores da indústria de transformação (-3,5%).

A gerente executiva do Observatório da Indústria e economista-chefe da Findes, Marília Silva, comenta que, no caso da indústria de transformação capixaba, apenas a fabricação de celulose, papel e produtos de papel registrou crescimento em 2022. “Elementos como a demanda positiva e sólida por fibra curta na América do Norte, Europa e China ajudaram a sustentar o desempenho dessa atividade no estado. Ao longo de 2022, outros fatores pontuais também colaboram para o crescimento da produção e das exportações capixabas de celulose, como atrasos na instalação de novos projetos do setor na América Latina, o que pode ter favorecido a oferta do Espírito Santo desses produtos no mercado externo”, explica Marília.

Uma parceria entre Suzano e Corteva irá contribuir para o desenvolvimento científico e melhoramento genético de árvores de eucalipto. A FuturaGene, divisão de biotecnologia da Suzano, está compartilhando com a comunidade científica um novo genoma de referência do eucalipto.

O acesso a este genoma permitirá que cientistas de instituições privadas e públicas realizem pesquisas próprias para culturas de eucalipto. Apesar deste gênero já ter um crescimento extraordinário no Brasil, este novo genoma pode contribuir para, além de rápido crescimento, permitir o desenvolvimento de uma madeira de ainda melhor qualidade. O novo genoma de referência do eucalipto poderá gerar árvores mais resilientes e florestas mais saudáveis, contribuindo para a produção ainda mais sustentável de madeira.

A ação não é inédita. Em 2014 a Suzano doou o clone BRASUZ1 de Eucalyptus grandis, para ser utilizado como base em um projeto público de sequenciamento do primeiro genoma do eucalipto.

A Sylvamo, a empresa de papel do mundo, fechou uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Mogi Guaçu/SP para implantar o programa Ejatec (Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio/Técnico) no município. Com o projeto, além da aprendizagem educacional básica do ensino médio, os alunos irão receber um curso de qualificação profissional.

Inicialmente o programa atenderá um grupo de 25 funcionários da Sylvamo do Brasil, que terão aulas na Fundação Educacional Guaçuana (FEG), de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h30. Além de conteúdo do ensino médio, os estudantes farão curso técnico em automação.

Para secretário municipal de Educação de Mogi Guaçu, Paulo Paliari, a experiência servirá de modelo para novas turmas. “A partir disso, teremos um excelente norteamento para que, no futuro, possamos avaliar a possibilidade de o programa ser estendido à população guaçuana em geral, assim como com a abertura de demais cursos técnicos de formação”, comentou.

A 5ª edição da Expoforest, a maior feira florestal dinâmica do mundo, será realizada na cidade de Guatapará, na região de Ribeirão Preto e dentro de um dos principais polos florestais de São Paulo. O estado de São Paulo possui uma área de 1,252 milhão de hectares com florestas plantadas. Os principais gêneros de árvores comerciais são eucalipto (981 mil ha), pinus (151 mil ha) e seringueira (120 mil ha).

São Paulo é o segundo estado com maior área de florestas plantadas, atrás apenas de Minas Gerais. “Quando falamos em geração de emprego, o setor florestal paulista é responsável por aproximadamente 150 mil postos, entre diretos e indiretos, de acordo com o Ministério do Trabalho”, explica a engenheira florestal e diretora-executiva da Florestar São Paulo, Fernanda Abilio.

Manoel Browne, diretor de Relações Institucionais, Governamentais e com a Comunidade da Bracell, empresa associada à Florestar, assumiu recentemente a presidência do Conselho de Administração da associação para o biênio 2023/2024. Ele ressalta que: “o setor de árvores plantadas tem grande contribuição para o país, desde a geração de empregos e impulsionamento da economia. Mas ainda há espaço para que o setor possa contribuir, de forma significativa, para ampliar os benefícios dentro da agenda ESG. Vamos atuar para que a Associação exerça com protagonismo no estado de São Paulo, essa agenda positiva”, conclui Browne.

O governo de Mato Grosso do Sul projeta uma expansão de 300 mil hectares, ainda em 2023, das áreas com florestas plantadas com eucalipto no estado. De acordo com informações do governo estadual, este volume de madeira deverá atender, a curto prazo, o crescimento, não só do setor de celulose, mas também o de energia e de móveis.

Em reunião com o governador Eduardo Riedel e com o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Jaime Verruck, representantes da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas, a Reflore MS, trataram da expansão do setor florestal e da infraestrutura, diversificação da produção, integração pecuária-floresta e carbono neutro. “Parte do desenvolvimento de Mato Grosso do Sul passa também por essa questão das florestas. São delas que sairão a matéria-prima de diversos empreendimentos que vão garantir nossa busca por um estado próspero”, disse o governador.

A diversificação da produção ligada ao setor de madeira foi apontada como ponto importante na expansão dos negócios dentro de Mato Grosso do Sul. Hoje grande parte da madeira produzida no estado vai para geração de energia ou para produção de celulose.