Conforme reportado no fim de abril pelo portal Portos e Navios, as exportações marítimas bateram recorde no primeiro trimestre de 2023, com 164,1 milhões de toneladas. O volume é 7,8% maior do que foi exportado no mesmo período do ano passado. O levantamento foi realizado pela Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) e disponibilizado no DATaPort, banco de dados do setor a partir de informações oficiais. O montante corresponde a R$ 67,2 bilhões, um aumento de 4,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. China, Estados Unidos, Malásia, Holanda e Japão lideraram, nesta ordem, o ranking dos principais destinos das exportações brasileiras.

Este crescimento teve a contribuição do desempenho da celulose, que, depois de destacar o Brasil como o maior exportador do produto em 2022, mantém sequência de recordes. No primeiro trimestre deste ano teve a maior quantidade exportada na história. Foram cinco milhões de toneladas exportadas, o que representa salto de 17,5% em relação ao período passado. Equivale a US$ 2,3 bilhões, aumento expressivo de 33,6%.

A Suzano Ventures, corporate venture capital da Suzano, anunciou em abril o investimento de até US$6,7 milhões na Allotrope Energy, desenvolvedora de baterias de lítio-carbono do Reino Unido. Este é o primeiro aporte realizado pelo corporate venture capital, lançado em junho de 2022 pela Suzano. O investimento permitirá que a empresa inglesa avance em sua nova tecnologia, a qual tem o potencial de transformar o segmento de baterias ao desbloquear novas oportunidades de aplicações. A tecnologia utilizará matéria-prima oriunda de florestas plantadas de eucalipto.

A Allotrope Energy é desenvolvedora de uma tecnologia de carbono que melhora radicalmente o desempenho de baterias de lítio-carbono e capacitores de íons de lítio, e pode oferecer uma alternativa segura de carregamento super-rápido às tecnologias atuais. Com a parceria, as baterias de lítio-carbono serão fabricadas usando carbono extraído de um abundante biomaterial do processo de produção de celulose da própria Suzano, a partir de madeira de origem sustentável.

A Suzano Ventures possui US$ 70 milhões em recursos disponíveis para serem investidos em startups e/ou empresas com inovações em negócios a partir de novas tecnologias e aplicações de biomassa de eucalipto, soluções que fomentem o uso de embalagens sustentáveis, além de forestrytechs que acelerem a produtividade florestal e a captura, mensuração e gestão do sequestro de carbono.

 

A Eldorado Brasil está participando da Ação Coletiva Anticorrupção da Agroindústria, do Pacto Global da ONU Brasil. A plataforma desenvolveu o Guia de Boas Práticas Anticorrupção da Agroindústria, que está completando um ano, e a Eldorado reitera a importância de fazer parte de iniciativas que tragam transformação para o setor a partir de condutas corretas e a disseminação de mensagens de boas práticas nos negócios.

O Guia fornece orientações e compartilha boas práticas para empresas de todos os portes e diferentes organizações do setor, com o intuito de ser uma ferramenta educativa e de conscientização. Produzido por 17 empresas do setor agroindustrial, o documento foi elaborado em conjunto por 44 membros voluntários da Ação Coletiva do Setor da Agroindústria.

O Guia de Boas Práticas Anticorrupção da Agroindústria tem acesso gratuito e, além de contextualizar os temas de ética e sintetizar o que os membros da Ação Coletiva preconizam, exemplifica como agir em algumas situações no ambiente de negócios.

Foto: Compliance

Em reunião ministerial sobre o Plano Safra 2023/2024, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou que as tecnologias agrícolas de baixa emissão de carbono vão nortear as políticas de crédito rural. “O Plano Safra 2023/2024 terá a agricultura de baixo carbono como linha mestra”, afirmou ele.

A ideia é que o Plano Safra tenha condicionantes positivas para que os produtores que aderirem às práticas sustentáveis possam ter melhores condições de financiamento. De acordo com o governo federal, o Plano Safra 2023/2024 irá aliar o financiamento das tecnologias agrícolas de diversas áreas com a sustentabilidade da produção. O estímulo pode ser desde o acesso às práticas de assistência técnica, até a concessão de bônus.

O uso de bioinsumos e o incentivo à agricultura regenerativa devem estar presentes no Plano Safra, destacou o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. “A transição para uma agricultura regenerativa é um desafio que não podemos adiar, temos que responder imediatamente”, disse.

Foto: Governo Federal

A maior feira floresta dinâmica do mundo foi destaque na Revista Globo Rural. A matéria da jornalista Eliane Silva traz diversas informações sobre o setor florestal e sobre a Expoforest 2023. No texto, ela conta que o evento, marcado para os dias 09, 10 e 11 de agosto, será em uma floresta de 200 hectares de eucaliptos da Sylvamo, em Guatapará, município da região de Ribeirão Preto (SP).

A reportagem fala ainda sobre a expectativa de público que deve passar pela feira: “visitantes de mais de 30 países interessados em conhecer as tecnologias usadas pelo Brasil, um dos maiores produtores de florestas plantadas do mundo.”

Lembra também o histórico e formato do evento, inspirado em feiras da Suécia e Finlândia. “A feira, sempre quadrienal, está sendo preparada há dois anos e meio. Deveria ter sido em 2022, mas foi adiada devido à pandemia. A quarta edição, realizada em 2018, em Santa Rita do Passa Quatro (SP), registrou R$ 316 milhões em negócios. Reuniu 240 expositores e recebeu 30.654 visitantes”, cita um trecho da reportagem.

Por último, a repórter faz um resumo do setor de florestas plantadas no brasil, cuja receita bruta cresceu de R$ 116 bilhões em 2020, para R$ 244,6 bilhões em 2021, segundo dados do Relatório Anual da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), com exportação de US$ 11,8 bilhões e geração de 2,8 milhões de postos de empregos.

Imagem Globo Rural

E expectativa para a vendas de equipamentos florestais no Brasil em 2023 é positiva, na visão do gerente executivo Comercial e de Marketing da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni. “2023 tem tudo para ser um ano promissor para as vendas de máquinas florestais no Brasil”, afirma. Marangoni leva em consideração os números levantados pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) que apontam investimentos de empresas florestais somando R$ 60,4 bilhões até 2028; e a realização da Expoforest, a maior feira florestal dinâmica do mundo.

A Ponsse, fabricante finlandesa de máquinas florestais, começou 2023 com a entrega de diversos harvesters para um cliente no Paraná e comemora o fechamento de um contrato, juntamente com seu representante Sotreq, de venda de outras máquinas, entre cabeçotes de harvester e forwarders, para o Mato Grosso do Sul.

“Os harvesters entregues em janeiro já estão em atuação em solo paranaense e compõem a nossa frota de centenas de máquinas Ponsse no Brasil que atuam em diversos estados como Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e outros. Outras máquinas entre forwarders e cabeçotes de harvester, anunciadas em fevereiro, devem chegar ao país na segunda metade deste ano. Alguns desses novos maquinários entregues em 2023 são os primeiros do país a contar com a tecnologia OPTI 5G, sistema mais avançado da marca que faz a gestão do equipamento”, contou Rodrigo.

Na Expoforest, a Ponsse estará com uma área de 50 mil m², juntamente com representantes nacionais Timber e Sotreq. A fabricante trará ao Brasil lançamentos globais como o forwarder Mammoth, o maior da marca em capacidade de carga, e o conceito de forwarder elétrico PONSSE EV1.

A Timber, representante de marcas internacionais, preparou uma apresentação especial para a Expoforest 2023. A empresa com sede em Curitiba/PR, atua no setor florestal desde 2002 e durante a maior feira florestal dinâmica do mundo contará com produtos novos e lançamentos exclusivos no estande.

São máquinas para silvicultura mecanizada, incluindo drone e plantadeira; colheita e transporte de madeira que atendem os sistemas CTL e Full Tree; além de equipamentos para operações em áreas declivosas.

“Para nós, a Expoforest é um momento especial para apresentar novas soluções e, acima de tudo, confraternizar com nossos clientes, que é a maior razão para marcarmos presença na feira”, afirma Jober Fonseca, diretor da Timber.

Fotos: Divulgação/Timber

A pesquisadora Silvia Massruhá será a próxima presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Segundo a Agência Brasileira de Comunicação (EBC), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse em uma conta pessoal do Instagram que fará a indicação. Será a primeira vez que uma mulher ocupa a função.

Segundo Fávaro, Silvia “preenche todos os requisitos” para assumir o cargo. Natural de Passos (MG), ela está na Embrapa desde 1989. É graduada em Análise de Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, tem mestrado na área de automação pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e é doutora em Computação Aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Silvia está à frente da Embrapa Agricultura Digital desde setembro de 2021. Lidera projetos na área de engenharia de software, inteligência artificial e computação científica aplicada à agricultura. Segundo dados publicados no site da Embrapa, o setor que ela dirige é responsável por aproximadamente 100 publicações técnico-científicas e 25 softwares nos temas de lógica abdutiva, lógica nebulosa, técnicas de aprendizado de máquina, mineração de dados e textos voltados para o manejo animal e diagnóstico de doenças em plantas.

Foto: Magda Cruciol/Embrapa

O principal evento para Construção e Mineração da América Latina, palco de lançamentos e inovações do mercado em nível mundial, a M&T Expo, fechou parceria com a Expoforest.

Referência desde 1995 e ponto de encontro entre fabricantes, usuários e fornecedores, a M&T Expo promove o desenvolvimento dos setores de construção e mineração com a realização de negócios e disseminação de conhecimento. Além disso, o fomento ao networking entre profissionais locais e globais perduram os 365 dias do ano.

A parceria entre as duas feiras fortalecerá a divulgação de ambas entre todos os stakeholders atingidos pelos eventos. Em 2022 a M&T Expo recebeu mais de 31 mil visitantes, de 42 países diferentes. A projeção da feira é que tenham iniciados cerca de R$ 2,8 bilhões em negócios. A próxima edição está marcada para abril de 2024.

Foto: M&T Expo/Divulgação

Já faz tempo que a sustentabilidade deixou de ser uma opção para se tornar uma condição para empresas que querem manter-se competitivas. Neste contexto, os processos de certificação garantem práticas ambientalmente corretas e socialmente justas, trazendo valor agregado aos produtos e credibilidade para as marcas.

O Relatório Anual da Ibá (2022) dedicou um capítulo à sustentabilidade que trata, entre outros assuntos, de certificação florestal. Este processo é voluntário e consiste em empresas se submeterem anualmente a auditorias de terceira parte para verificação do cumprimento de padrões internacionalmente reconhecidos. O valor da certificação para as empresas é o acesso aos mercados.

De acordo com dados levantados pela Ibá, em 2021, a área total certificada no Brasil chegou a 7,37 milhões de hectares, um aumento de 8,4% em relação a 2020. Já a área plantada certificada, subiu para 4,04 milhões de hectares, crescimento de 8,3% na comparação com 2020.

Outra etapa das certificações está na cadeia de custódia, que rastreia o produto desde a origem nas florestas certificadas, até a indústria e a venda. Em 2021, a quantidade de certificações de cadeia de custódia atingiu 1.084 certificados, um aumento de 2,2% na comparação com 2020 (1.061), 85% deles concentrados em empresas das regiões Sul e Sudeste.

Os principais derivados da resina de pinus são o breu e a terebintina, amplamente utilizados pela indústria de vernizes, tintas, adesivos, esmaltes e outros. A extração da resina, no entanto, ainda é feita manualmente, com cortes nos troncos de árvores de pinus e sacos presos abaixo dos cortes para coletar o produto.

Após quatro anos de pesquisa, construção de protótipos e realização de testes, a Irani protocolou pedido de registro no Sistema Internacional de Patentes (PCT) de um resinador mecânico, inédito no mundo. O equipamento foi desenvolvido especialmente para a extração de resina nas florestas da companhia no Rio Grande do Sul. O pedido de proteção da invenção também foi feito no Brasil.

Desenvolvido pela Irani, em parceria com a startup Real World Agronomy, o projeto é resultado de um desafio de inovação aberta, lançado pela companhia para a mecanização do processo de extração da goma resina. Futuramente, o equipamento poderá ser adaptado para outras culturas que necessitem de resinagem, como na produção de látex, por exemplo.

A empresa projeta um processo de extração da resina 20% maior com o equipamento. Além de menor esforço que o processo manual, a máquina tem maior precisão na realização das estrias.

Foto resinador: Divulgação/Irani

A Sergomel vem se tornando referência na fabricação de implementos florestais, aliando a tradição da indústria canavieira. Destaque para a modernidade do parque fabril, que resulta em excelência na fabricação de equipamentos.

Situada na cidade de Sertãozinho, conta com uma grande indústria e uma equipe de profissionais qualificados, que prestam todo o suporte e consultoria necessária ao cliente. A empresa também promove treinamentos técnicos para demostrar a melhor utilização dos equipamentos e assim aumentar a vida útil e diminuir o custo operacional.

“Nosso diferencial sempre foi estar perto do cliente, entendendo a sua necessidade. Sendo assim, utilizamos todo nosso know-how, alinhado às melhores matérias-primas oferecidas pelo mercado. Entregamos o equipamento mais leve e resistente do mercado”, explica Vagner Laércio Gomes, diretor comercial da empresa. “Para nós, da Sergomel, é uma grande satisfação participar desta grande feira e receber nossos clientes, parceiros e amigos. Contamos com a presença de todos neste evento que impulsiona o mercado florestal e gera grandes negócios”, conclui Vagner Gomes.

Foto Sergomel: Divulgação/Sergomel