O Senado Federal aprovou no início de maio o projeto de lei de conversão originado da medida provisória que muda regras da lei de gestão de florestas públicas por concessão, permitindo a exploração de outras atividades não madeireiras e o aproveitamento e comercialização de créditos de carbono.

De acordo com a matéria divulgada pela Agência Senado, a MP 1.151/2022 foi aprovada na forma do relatório do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que ratificou o substitutivo aprovado na Câmara dos Deputados, e seguiu para sanção presidencial.

O texto aprovado permite a outorga de direitos sobre acesso ao patrimônio genético para fins de pesquisa, desenvolvimento e bioprospecção e sobre a exploração de recursos pesqueiros ou da fauna silvestre. No edital da concessão para exploração das florestas, poderá ser incluído o direito de comercializar créditos de carbono e instrumentos congêneres de mitigação de emissões de gases do efeito estufa, inclusive com percentual de participação do poder concedente. Poderão ser objeto da concessão da floresta produtos e serviços florestais não madeireiros, desde que realizados na unidade de manejo, nos termos de regulamento.

No substitutivo, os deputados incluíram dispositivo que permite ao concessionário unificar operacionalmente as atividades de manejo florestal em unidades contínuas.

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

 

Mariana Lisbôa, ainda pequena, sonhava em conquistar sua independência e liberdade financeira. Esse sonho grande foi inspirado na trajetória do seu avô, Rubem Nogueira, que teve um papel importante de incentivá-la na vida e na carreira profissional.

Em entrevista ao portal da Rede Mulher Florestal, a advogada soteropolitana contou sobre a responsabilidade na estratégia de internacionalização da Suzano, a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo e lembrou da trajetória pessoal e profissional. Mariana é também a primeira mulher a ocupar a presidência da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF).

Muitas pessoas que a admiram enxergam nela o exemplo de um sonho alcançado. Os caminhos que a levaram à realização profissional, no entanto, foram marcados por eventos inesperados e desafiadores. Mariana engravidou e passou a se dedicar ao casamento e à filha, fatos que atropelaram sua ascensão profissional como inicialmente planejado.

Uma ligação telefônica veio mudar a sua vida. Do outro lado da linha era uma amiga que propôs a Mariana a oportunidade de uma vaga no departamento jurídico ambiental de uma empresa. “Eu logo a informei que sabia nada de direito ambiental. Ela somente me respondeu: ‘Ué, mas sabe inglês? Isso já é o suficiente’. E como costumo dizer, fui escolhida pelo Direito Ambiental”, comentou.

O mundo corporativo abriu portas para Mariana que, em curto espaço de tempo, recebeu um convite para começar em uma posição de gerente regional na Suzano, em Mucuri, extremo sul da Bahia.

Saiba mais sobre esta trajetória inspiradora no site da Rede Mulher Florestal: https://www.redemulherflorestal.org/post/primeira-presidente-mulher-da-abaf-mariana-lisb%C3%B4a-diz-que-trajet%C3%B3ria-profissional-n%C3%A3o-foi-linear

Foto: Mariana Lisbôa